6 de dezembro de 2008

QUALIDADES DA RESPIRAÇÃO NO PRANAYAMA

Em quase todos os casos, a respiração durante o pranayama precisa manter certas qualidades. Ela deve ser:
1) Profunda. A respiração yogika é ampla, utilizando a totalidade da capacidade pulmonar.
2) Completa. Isso significa que devemos utilizar as três fases da respiração em cada exercício que fazemos: abdominal, intercostal e clavicular.
3) Consciente. Durante o pranayama procuramos estar presentes no exercício, observando a cada instante os efeitos que a técnica desencadeia no interior.
4) Ritmada. Tudo é ritmo na Natureza; nós não somos excepção.
5) Controlada. Precisamos evitar ficar sem fôlego. Procuramos manter o ritmo de acordo com a sua capacidade pulmonar.
6) Uniforme. Em nenhum momento devemos permitir que o fluxo de ar se interrompa ou que se altere a sua assimilação progressiva.
7) Lenta. A respiração deve ser tão lenta quanto for possível.
8) Silenciosa. Também devemos esforçar-nos por manter o ar a fluir da forma mais silenciosa possível, excepto em: bhastrika, bhramari e ujjayi.
9) Nasal. Os cílios das narinas filtram as impurezas que estão em suspensão no ar. Para além disso, o nariz, aquece e humedece o ar. São raros os pranayamas que utilizam a respiração pela boca: apenas shitali e sítkari, com o único objectivo de aliviar a sensação de calor, cansaço, fome ou sede.
10) Com a mínima projeção do ar. Expirando com a mínima projecção do alento o fluxo do ar será imperceptível, mesmo mantendo a mão bem perto do nariz. Quanto menor for essa projecção, maior será o controlo do prana.
Pedro Kupfer in http://www.yoga.pro.br/

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