«... Então a vida é... A vida é um copo! Sim, um copo! Mas não um copo qualquer, um copo meio cheio ou meio vazio. Depende de quem está a usar o copo. Por vezes passa uma vida inteira e pensas que tens o copo meio cheio e dizes "ai que sorte a minha vida!", outros pobres coitados desgraçados que acham que o copo está meio vazio. Há também aqueles que esperam toda a vida que o copo encha para poderem matar a sede. Mas também há os outros que poupam qualquer quantidade deste copo porque um dia ele acaba.
Mas a verdade, a única verdade, se é que há alguma verdade, é que o copo continua sempre meio cheio ou meio vazio. Toda a vida. Toda hora. Todo segundo. Eu sei. Eu já vi o copo. Sabes como está o meu copo?
Matando a minha sede...»
Mas a verdade, a única verdade, se é que há alguma verdade, é que o copo continua sempre meio cheio ou meio vazio. Toda a vida. Toda hora. Todo segundo. Eu sei. Eu já vi o copo. Sabes como está o meu copo?
Matando a minha sede...»
in A Espiritualidade de uma Mosca
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